quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CURIITIBA,LÁ VOU DE NOVO.

Sempre que nos ausentamos por algum motivo, invariavelmente buscamos uma desculpa convincente. Como  não  tenho nenhuma,simplesmente voltei. E voltei para retornar a um assunto recorrente em Curitiba. Enquanto em Brasília entendidos ( entenda-se aqui como quiseram) ficam falando besteiras, sobre coisas que nunca vivenciaram, pois estão vivendo sei lá onde, em Curitiba, na bela e hoje -- até agora ensolarada - o tráfico de drogas corro solto,e o que é pior,à luz do dia, e no centro da cidade. Nas proximidades da Câmara Municipal,e por consequência do Shopping Estação, é impressionante a oferta que os jovens que por lá circulam tem. Os caras vendendo na cara dura.Enquanto isso,os potenciais consumidores, prestes a serem descriminalizados com aquela cara de paisagem, compram como se o mundo não os estivessem vendo. Pela minha experiência e pela cara deles, acho que além de tudo estão comprando sei lá o que, ainda que saiam com aquela ar de superioridade, tipo sou mocinho, você é bandido.
Vi, no centro da cidade, mulheres grávidas ostentando imensas barrigas, em cujas habitam filhos não se sabem de quem, futuros descriminalizados, praticando o tráfico "na caruda"como dizem os mais novos. E,impressionante, apesar de suas condições,demonstram agilidade impressionante, pois o negócio e feito de passagem, como uma troca de bastão.Revezamento perfeito, em quatro passagens, cadeia, caixão,cemitério, e inferno para os que crêem.
Vim, entre outras coisas para exames médicos e oftalmológicos, quase privilégios para os que já passaram dos 40. Precisei,somente fazer um aconselhamento emocional, para conter a indignação.Os olhos, e a rapidez de reflexos para entender a situação continuam preservados. Restou-me tomar uma gelada, que por enquanto ainda não é crime, pois segundo um ilustre, daqui a pouco "maconhar" vai ser livre e tomar uma gelada crime. Deus me livre.
PS ; a repetição do vocábulo Cara, é uma homenagem as caras de pau, envolvidos na questão..

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