segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ELEIÇÕES. FICÇÃO OU REALIDADE. QUEM PAGA PRA VER?

ELEIÇÕES. FICÇÃO OU REALIDADE.  QUEM PAGA PRA VER?

         Notícias de fontes fidedignas prometem alvoroçar o cenário político brasileiro. Alguns candidatos acostumados a fazer sua “campanha” no último, utilizando-se de métodos pouco ortodoxos, estão com as barbas de molho.
         Segundo informes, uma força tarefa composta por vários órgãos dos setores da Segurança e da Justiça, já estaria monitorando determinados movimentos, em várias cidades do Brasil, nas quais estaria incluída Pontal do Paraná, com a finalidade de estabelecer uma eleição, sem as vantagens proporcionadas por aqueles que detêm um maior poderio econômico.
Seria um projeto piloto, para finalmente oferecer condições de o eleitorado escolher com tranqüilidade seus candidatos, sem as influências malévolas do poder econômico.
Esse projeto estaria sendo criado já algum tempo, e aleatoriamente (ou não) incluiu Pontal do Paraná, em sua atuação.
Pretendem os autores da idéia  realizar uma eleição “de verdade”, e que reflita a vontade do eleitor, ao escolher por méritos e currículos seus candidatos, e se afastar definitivamente as influências espúrias que costumam acontecer. Sendo a experiência bem sucedida, poderia ser deflagrada em condições que atinja um número maior de municípios.
Diferente, da atuação dos Tribunais Eleitores, que passam a agir mediante provocação, e cujos efeitos nem sempre são eficazes, sob o ponto de vista de equilibrar a disputa, produzindo resultados normalmente depois das eleições, onde a infinidade de recursos, e até o poderio econômico – representado por defensores competentes—acaba por não produzir os efeitos desejados e necessários.
Os setores de inteligência da força tarefa estariam de olho em publicações em redes sociais e jornais locais, à procura de notícias plantadas e que possam influenciar nas escolhas. Igualmente, em reiteradas publicações, com o fito exclusivo de promover propaganda dissimulada. As doações, infelizmente comuns nessa época, travestidas de qualquer outro nome, também estariam sob investigação.
A famosa contratação de “cabos eleitorais” para trabalhar no dia da eleição está sendo observada de maneira mais criteriosa. A contratação desse pessoal deve obedecer às condições normais de relação entre patrão e empregados, com definição clara das tarefas a serem cumpridas, quanto estão e de onde estão exatamente recebendo. Na verdade, apenas um controle maior, impedindo, antecipadamente que tais fatos aconteçam, com a responsabilização dos envolvidos, impedindo o desequilíbrio no pleito, e não deixando para atuar depois do malfeito.
Alguns candidatos sedizentes poderosos e que proclamam aos quatro ventos até as quantias que pretendem gastar no último dia, e que não vistos fazendo campanha em lugar nenhum estariam já sob investigação.
Realmente, a ideia se procedente, teria no meu entender condições plenas de pelo menos tornar a disputa mais justa, ao afastar as influências negativas da ação, e o mais importante, aplicar sanções que realmente sejam eficazes.

 Como os mais antigos costumam dizer: ”Onde há fumaça, há fogo”. Resta saber se é ficção ou realidade, e se tem algum corajoso que paga pra ver.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Tudo como dantes no Quartel de Abrantes.

Tudo como dantes no Quartel de Abrantes.
Começou a campanha eleitoral, e surgem os gênios e os que se dizem capazes de resolver os problemas do município. É bem verdade que vendo os pretendentes, encontrei vários com capacidade e boa vontade. Pessoas do bem, que estão se colocando à disposição para trabalhar realmente, e que – infelizmente – vão ter de se enfrentar com outros nem tanto éticos, que buscam apenas se firmar no contexto do município, nem que para isso precisem continuar se utilizando de métodos, digamos assim, pouco ortodoxos.
Freqüento esse município há muito tempo, e moro aqui há dez anos. Trabalhei em profissão que me deu a oportunidade de se relacionar com pessoas de todos os tipos. Boas, ruins, excelentes, medíocres, inteligentes, safados, achacadores, o que me deu a possibilidade de enxergar nas entrelinhas as verdadeiras intenções.
Desde a criação do município, algumas eleições se deram, prefeitos se revezaram e.... nada aconteceu.
No quase longínquo ano de 1996, fiz algumas gestões para a montagem de um hospital aqui em Pontal, o que não foi bem aceito pelo prefeito da época – estranhamente por conta da sua formação.
Outros falaram tanto em fazer tanto, e não fizeram praticamente nada, a não ser andar nas estreitas veredas da mediocridade. Assim mesmo, botaram a cara no mundo, e enfrentando críticas, bem ou mal se dispuseram a disputar e a comandar o município. Se o fizeram bem ou mal, o tempo já está dizendo.
Mas, minha preocupação não é com os que tentam e os que erram. E sim, com os que simplesmente criticam e falam mal do mundo – sabe-se lá com quais interesses. Nunca vi nesse tempo todo, em que promessas não foram cumpridas, metas não foram alcançadas, os medíocres criticadores fazerem um gesto sequer em prol do município.
Passa ano, chega ano, e os mesmos críticos, alguns se utilizando de  mídias que mais parecem caça níqueis, surgem dos esgotos tais quais ratos famintos por restos de comida – nesse caso de algum benefício – a criticar através de postagens  sem qualquer conteúdo verificável – e normalmente fruto de suas mentes diabólicas - sem que isso traga qualquer benefício para a disputa, a não ser para seus “protegidos”, que tem em seu favor notas igualmente de conteúdo duvidoso, e que pretendem influenciar os eleitores.
Lamentável tais condutas, mesmo porque a Justiça Eleitoral, como quase tudo no Brasil, não tem a estrutura desejada para apurar celeremente as denúncias, as quais normalmente vão ser apuradas  muito depois. É como se pretender dar remédio para o defunto.
E assim, os críticos ou seriam os aprendizes (em primeiro nível) de canalhas continuam falando mal de todo mundo, menos de seus amiguinhos, semeando mentiras, fatos inverídicos, sem apresentar um, um sequer projeto para beneficiar a comunidade. Isso eu vi nos últimos 20 anos, e parece que a canalhada continua crescendo, pois é muito mais fácil, no fundo de suas mentes doentias, se fingirem de honestos e probos, como se as mídias que utilizam para disseminar seus venenos, não fosse a mesma que permite a todos saberem de seus passados, suas intenções, e sua disponibilidade para auxiliar no progresso da cidade.

Portanto gente: prestem atenção nas conversas, e lembrem-se dos movimentos passados e das pessoas que estavam envolvidas, e vejam como hoje se comportam. O passado serve de bom termômetro para se avaliar o presente e o futuro. E o mais importante, tudo que se fala, e se aponta tem de ser passível de verificação. Se não, é apenas mais uma fofoca, ou quiçá uma tentativa de obtenção de alguma vantagem indevida. No primeiro caso, se é apenas venal, no segundo a conversa é bem mais séria.