ELEIÇÕES. FICÇÃO OU REALIDADE. QUEM PAGA PRA VER?
Notícias de fontes fidedignas prometem
alvoroçar o cenário político brasileiro. Alguns candidatos acostumados a fazer
sua “campanha” no último, utilizando-se de métodos pouco ortodoxos, estão com
as barbas de molho.
Segundo
informes, uma força tarefa composta por vários órgãos dos setores da Segurança
e da Justiça, já estaria monitorando determinados movimentos, em várias cidades
do Brasil, nas quais estaria incluída Pontal do Paraná, com a finalidade de
estabelecer uma eleição, sem as vantagens proporcionadas por aqueles que detêm
um maior poderio econômico.
Seria um projeto piloto, para finalmente oferecer condições
de o eleitorado escolher com tranqüilidade seus candidatos, sem as influências
malévolas do poder econômico.
Esse projeto estaria sendo criado já algum tempo, e
aleatoriamente (ou não) incluiu Pontal do Paraná, em sua atuação.
Pretendem os autores da idéia realizar uma eleição “de verdade”, e que
reflita a vontade do eleitor, ao escolher por méritos e currículos seus
candidatos, e se afastar definitivamente as influências espúrias que costumam
acontecer. Sendo a experiência bem sucedida, poderia ser deflagrada em
condições que atinja um número maior de municípios.
Diferente, da atuação dos Tribunais Eleitores, que passam a
agir mediante provocação, e cujos efeitos nem sempre são eficazes, sob o ponto
de vista de equilibrar a disputa, produzindo resultados normalmente depois das
eleições, onde a infinidade de recursos, e até o poderio econômico –
representado por defensores competentes—acaba por não produzir os efeitos
desejados e necessários.
Os setores de inteligência da força tarefa estariam de olho
em publicações em redes sociais e jornais locais, à procura de notícias
plantadas e que possam influenciar nas escolhas. Igualmente, em reiteradas
publicações, com o fito exclusivo de promover propaganda dissimulada. As
doações, infelizmente comuns nessa época, travestidas de qualquer outro nome,
também estariam sob investigação.
A famosa contratação de “cabos eleitorais” para trabalhar no
dia da eleição está sendo observada de maneira mais criteriosa. A contratação
desse pessoal deve obedecer às condições normais de relação entre patrão e empregados,
com definição clara das tarefas a serem cumpridas, quanto estão e de onde estão
exatamente recebendo. Na verdade, apenas um controle maior, impedindo, antecipadamente
que tais fatos aconteçam, com a responsabilização dos envolvidos, impedindo o desequilíbrio
no pleito, e não deixando para atuar depois do malfeito.
Alguns candidatos sedizentes poderosos e que proclamam aos
quatro ventos até as quantias que pretendem gastar no último dia, e que não
vistos fazendo campanha em lugar nenhum estariam já sob investigação.
Realmente, a ideia se procedente, teria no meu entender
condições plenas de pelo menos tornar a disputa mais justa, ao afastar as
influências negativas da ação, e o mais importante, aplicar sanções que realmente
sejam eficazes.
Como os mais antigos costumam
dizer: ”Onde há fumaça, há fogo”. Resta saber se é ficção ou realidade, e se
tem algum corajoso que paga pra ver.